A percepção de cores varia entre as pessoas por razões biológicas, genéticas e até culturais.
🎨 1. Diferenças nos cones da retina
Nos olhos, temos três tipos de células chamadas cones, responsáveis por detectar as cores (vermelho, verde e azul). Algumas pessoas têm:
- Mais cones funcionais ou mais sensíveis → enxergam tons com mais intensidade ou variedade.
- Menos cones ou cones alterados (como no daltonismo) → percebem menos cores ou confundem tons.
🌈 2. Tetrachromacia (visão superior das cores)
Algumas mulheres possuem uma mutação genética rara chamada tetrachromacia — elas têm quatro tipos de cones, o que pode permitir ver milhões de cores a mais que a média. Isso não é comum, mas existe!
🔬 3. Condições genéticas (como o daltonismo)
O daltonismo é uma alteração genética que afeta, principalmente, a percepção do vermelho e do verde. Pessoas com daltonismo veem menos variedade de cores — e essa condição é mais comum em homens.
🧠 4. Cérebro e percepção
Mesmo com cones semelhantes, o cérebro de cada pessoa interpreta os estímulos visuais de forma única. Ou seja, duas pessoas podem ver a mesma cor de maneira um pouco diferente — sem perceber.
🌍 5. Cultura e linguagem
Algumas culturas têm mais palavras para cores específicas, o que influencia como seus falantes distinguem e “percebem” cores. A linguagem pode expandir ou limitar a nossa atenção a certos tons.
Fonte: Eixão de Ideias