Você acorda, está consciente, consegue ouvir sons ao redor… mas não consegue se mexer nem falar. Em alguns casos, sente que há “alguém” no quarto ou até uma presença pressionando seu peito. Parece um pesadelo? É paralisia do sono — e acontece com mais pessoas do que você imagina.
Mas afinal, o que é esse fenômeno? E por que ele parece tão assustador?
🧠 O que é paralisia do sono?
A paralisia do sono é uma condição neurológica temporária que ocorre durante a transição entre o sono e a vigília. Ela acontece quando o cérebro “acorda”, mas o corpo ainda está sob o efeito da atonia muscular — um mecanismo natural que impede movimentos durante os sonhos (fase REM).
Ou seja: você está acordado, mas o corpo ainda está “adormecido”.
😱 Por que parece tão real e assustador?
Durante a paralisia, é comum que a pessoa tenha alucinações auditivas, visuais ou táteis. Isso pode incluir:
- Sensação de presença no quarto
- Impressão de que algo ou alguém está sobre o corpo
- Sufocamento, vozes ou vultos
- Sensação de flutuar ou sair do corpo
Tudo isso acontece porque o cérebro ainda está em um estado de sonho (REM) enquanto a consciência já despertou.
💤 Quem tem paralisia do sono?
Ela pode afetar qualquer pessoa, mas é mais comum em quem:
- Dorme mal ou em horários irregulares
- Está sob estresse ou ansiedade
- Dorme de barriga para cima
- Tem histórico de distúrbios do sono
Algumas pessoas experimentam isso uma ou duas vezes na vida. Outras, com mais frequência.
✔️ Como evitar?
Apesar de não ser perigosa, a paralisia do sono pode ser muito desconfortável. Veja dicas para reduzir os episódios:
- Mantenha uma rotina de sono regular
- Evite dormir de barriga para cima
- Reduza o estresse e a ansiedade antes de dormir
- Evite estimulantes à noite (como cafeína, telas ou discussões intensas)
- Pratique relaxamento: meditação ou respiração profunda ajudam
✨ Conclusão
A paralisia do sono é assustadora — mas inofensiva. Entender o que está acontecendo ajuda a perder o medo e buscar formas de evitá-la. Se os episódios forem frequentes ou muito angustiantes, vale procurar ajuda médica especializada, como um neurologista ou especialista em sono.
Fonte: Eixão de Ideias