Dicionário Candango: Palavras e Gírias que Só se Usam Aqui

Se liga nessas expressões que o brasiliênse fala sem nem pensar e que VOCÊ escuta todo dia por aqui:


🚌 Balão

Rotatória. Pode até soar turístico, mas muita gente fala ainda que a galera jovem às vezes nem botou no vocabulário. Ausdruck clássico das vias do DF. (Reddit)


🐎 Baú

O famoso busão. Ônibus mesmo. “Peguei o baú lotado hoje” é real demais.


🚲 Camelo

Bicicleta, usada mesmo! A gíria ficou famosa com “Eduardo e Mônica”.


🤘 Véi / véim

O universo fala “véi”. Serve pra praticamente tudo chamar atenção, reclamar, rir… É nosso vocativo oficial.


🛑 Pardal

Radar de velocidade. Um monte de gente diz que “vi um pardal na EPTG”.


🔄 Tesourinha

O retorno de via expressa. “Faz a tesourinha ali e já era”. Útil em todo rolê.


🚐 Zebrinha

Micro-ônibus que faz linha no Plano Piloto. Mesmo sem muita frota hoje, o termo sobrevive.


💨 De rocha

Tipo “sério”, “verdade mesmo”. “De rocha, véi?”.


😴 Lombra

Estar viajando nas ideias, desligado. “Tô naquela lombra…” acompanha bem um domingo de preguiça.


😪 Morgado

Quando você está morto de preguiça ou cansado. “Fiquei morgado no sofá”.


🔥 Esparro

Coisa ou pessoa exagerada, estilosa demais. “O cara era um esparro”.


🍺 Gel

Simples mente cerveja gelada a mais esperada no fim de semana.


🌆 Ovo / Quadradinho

Sobre Brasília parecer uma cidade pequena “o ovo” e o Plano Piloto, o “quadradinho”.


🔄 Rodô

A rodoviária do Plano. “Te espero na rodô pra ir pro rolê”.


🙌 Só o ouro!

Quando algo é excelente, arrasou. “Esse rolê foi só o ouro!”.


💔 Paia

Algo chato, ruim. “Esse filme foi uma paia”.


🌀 Boiando

Quando você não entende algo, está perdido. “Estava boiando na explicação”.


👊 Frevo

Sinonimo de balada, festa boa. “Qual vai ser o frevo hoje?”.


🔥 Cabuloso

Algo intenso, impressionante. “O show foi cabuloso, véi!”.


Se pá

Tipo “se for pra dar certo”. “Se pá eu apareço depois”.


E mais alguns clássicos encontrados no DF:

  • Careta = cigarro
  • Biscoito = bolacha
  • Colado / Chegado = amigo íntimo
  • Catiar = zoar alguém
  • Camelo = bicicleta
  • Parada = ponto de ônibus

📌 Por que essas gírias importam?

Porque não é só falar diferente — é ter história, comunidade, identidade. Cada expressão conta um pedacinho de como vivemos aqui: o trânsito, o clima, a cultura.